Tem um prato aqui no Panamá que ficou famoso pelo gostoso, barato e fácil de fazer. Se chama Ladopsomo. Ladopsomo em grego significa "pão e azeite", um prato de fome...porque na segunda guerra mundial os pobres não tinham nada que comer a não ser pão e azeite. Mas de pobre esse prato, que como sempre no Restaurante Athens aqui no Panamá, não tem nada. Está muito mais para rico do que para pobre!
Não encontrei receita do ladopsomo, assim que o que vou mencionar aqui é do que saboreio sempre que vou comer neste restaurante. A receita desta salada com pão pita e satziki (molho) é muito fácil e é só ter os ingredientes à mão para começar a prepará-la.
Para a salada: montar a salada na mesma ordem em que estão os ingredientes, começando pelo frango desfiado e deixando o azeite e o orégano para a montagem do prato.
Frango desfiado
azeitonas negras ou gregas tipo "kalamata"
queijo feta que é o mesmo que um queijo de cabra com sabor muito forte
pepinos cortado em cubos pequenos
tomate cortado em cubos pequenos
um toque de azeite de oliva
orégano
Para o satziki (molho grego)
Separe 3 1/2 xícaras de iogurte misturado com sal.
Na única receita que encontrei em internet, diz pra bater uma taça de pepino e deixá-la no refri por duas horas. Depois que passem as duas horas, se acrescenta 1 dente de alho, ervas frescas como menta ou hortelã e suco de 1 limão.
Em seguida junta toda essa mistura ao iogurte com sal.
Para a montagem final do prato se necessitará pedaços de pão pita (aquele pão árabe) cortados em triângulo e distribuídos ao redor do prato. No meio do prato e em cima da metade do pão pita se coloca a salada previamente preparada. Se acrescenta o azeite de oliva e o orégano. Em seguida é só colocar uma porção generosa da salsa de iogurte (satziki) e comer!
Dia desses vou fazer essa salada em casa e ponho uma foto dela aqui!
De cuca e de mestre não tenho nada, mas de vez em quando é gostoso provar novas receitas e ver a carinha do meu coelhinho das Índias saboreando.
terça-feira, 2 de setembro de 2008
domingo, 31 de agosto de 2008
Bacalhoada de Sardinha
Outro dia fiquei com vergonha...falei dessa receita com umas amigas e elas me pediram que levasse a receita pra elas. Procurei em todos os meus cadernos e fichas e não encontrei. Vim até o blog pois estava segura que estava aqui...e nada! Só vi meu blog pelado que até fiquei sem graça de mostrar pras minhas amigas que escrevo também sobre cozinha... Por isso mesmo me decidi tocar a todo vapor este blog novamente, para na próxima poder presumir às minhas amigas que não só falo que cozinho mas que também escrevo sobre o que cozinho!
Conheci esse receita em um dos rótulos de sardinha que comprei lá no México e além de fácil de fazer, é muito saborosa e rápida de preparar. Tão simples de fazer que mesmo que eu não tenha anotada essa receita, me lembro dela de memória. Só fico devendo aqui as fotos, mas prometo não ficar na dívida...
Ingredientes:
- 1 batata em rodelas
- sal a gosto
- 1 tomate em rodelas
- 2 colheres (sopa) de azeitona preta em fatias
- 1 cebola em rodelas
- 1 colher (sopa) de salsinha picada
- 1 lata de sardinha em óleo vegetal
Como preparar:
Numa panela, coloque a batata e cubra com água temperada com sal a gosto. Cozinhe por 5 minutos após o início da fervura da água (ou até que a batata esteja cozida e ainda firme). Escorra e reserve.
Montagem do prato:
Cubra o fundo de um refratário pequeno com as batatas. Sobre elas, distribua as Sardinhas, o tomate, a azeitona e a cebola. Salpique com sal e salsinha por cima. Regue com o óleo da sardinha.
Leve o refratário ao forno médio (180ºC), pré-aquecido, por 20 minutos ou até o líquido que se formou durante o cozimento comece a ferver e a cebola comece a dourar.
Se tenho pimentão verde, eu corto em rodelas também e coloco por cima antes de ir ao forno.
Dica: O óleo da Sardinha dá mais sabor à preparação.
Conheci esse receita em um dos rótulos de sardinha que comprei lá no México e além de fácil de fazer, é muito saborosa e rápida de preparar. Tão simples de fazer que mesmo que eu não tenha anotada essa receita, me lembro dela de memória. Só fico devendo aqui as fotos, mas prometo não ficar na dívida...
Ingredientes:
- 1 batata em rodelas
- sal a gosto
- 1 tomate em rodelas
- 2 colheres (sopa) de azeitona preta em fatias
- 1 cebola em rodelas
- 1 colher (sopa) de salsinha picada
- 1 lata de sardinha em óleo vegetal
Como preparar:
Numa panela, coloque a batata e cubra com água temperada com sal a gosto. Cozinhe por 5 minutos após o início da fervura da água (ou até que a batata esteja cozida e ainda firme). Escorra e reserve.
Montagem do prato:
Cubra o fundo de um refratário pequeno com as batatas. Sobre elas, distribua as Sardinhas, o tomate, a azeitona e a cebola. Salpique com sal e salsinha por cima. Regue com o óleo da sardinha.
Leve o refratário ao forno médio (180ºC), pré-aquecido, por 20 minutos ou até o líquido que se formou durante o cozimento comece a ferver e a cebola comece a dourar.
Se tenho pimentão verde, eu corto em rodelas também e coloco por cima antes de ir ao forno.
Dica: O óleo da Sardinha dá mais sabor à preparação.
Arroz com Guandu estilo Panamenho
Pouquíssima gente , incluindo eu, sabia que o guandu é um feijão também cultivado no Brasil! E eu que pensava que o Guandu era plantado exclusivamente no Panamá...Conta a enciclopédia virtual dos burros - Wikipedia - que o Guandú se cultiva na Ásia há 3000 anos, de ali foi para o oeste da África e chegou às Américas com o tráfico de escravos. Hoje em dia, o guandú é uma planta encontrada com freqüência em todo o Brasil Central, podendo ser encontrada nos quintais domésticos dos bairros da maioria das cidades desta região. Os grãos verdes do guandu substituem as ervilhas e quando secos secos são usados como o feijão para consumo humano, além de servirem de raçao para aves domésticas.
No Panamá o guandú é também conhecido como frijol de palo. O guandú contém altos níveis de proteína e aminoácidos de grande importância nutricional e combinado com cereais como o arroz, resulta numa comida balanceada, ideal para dietas. O arroz com guandú é um prato que não pode faltar na mesa panamenha, como quem serviria um arroz com qualquer outro legume como a lentelha ou o feijão. O guandú fresco se pode conseguir somente em certas épocas do ano, assim que na maioria das vezes não temos outra alternativa se não usar enlatados.
A receita que segue é uma versão simples do Arroz com Guandú que fazemos para acompanhar com um Lomo, Carne Louca, uma bisteca entomatada (já me deu fome!) o qualquer carne, ave ou pescado como a corvina al ajillo que é outro prato panamenho que prometo que será meu próximo post aqui. Outro tipo de arroz que é muito saboroso também típico de Panamá é o que se serve na área do Atlântico, o arroz com guandú e coco, que se prepara a base de leite de coco reduzida em gordura, onde se cocinha o arroz com o guandu.
Este arroz é servido também durante as festas de Natal, para acompanhar o presunto e o porco.
Vamos à receita:
Como preparar


No Panamá o guandú é também conhecido como frijol de palo. O guandú contém altos níveis de proteína e aminoácidos de grande importância nutricional e combinado com cereais como o arroz, resulta numa comida balanceada, ideal para dietas. O arroz com guandú é um prato que não pode faltar na mesa panamenha, como quem serviria um arroz com qualquer outro legume como a lentelha ou o feijão. O guandú fresco se pode conseguir somente em certas épocas do ano, assim que na maioria das vezes não temos outra alternativa se não usar enlatados.
A receita que segue é uma versão simples do Arroz com Guandú que fazemos para acompanhar com um Lomo, Carne Louca, uma bisteca entomatada (já me deu fome!) o qualquer carne, ave ou pescado como a corvina al ajillo que é outro prato panamenho que prometo que será meu próximo post aqui. Outro tipo de arroz que é muito saboroso também típico de Panamá é o que se serve na área do Atlântico, o arroz com guandú e coco, que se prepara a base de leite de coco reduzida em gordura, onde se cocinha o arroz com o guandu.
Este arroz é servido também durante as festas de Natal, para acompanhar o presunto e o porco.
Vamos à receita:
Arroz con Guandú estilo Panameño
1/2 a 3/4 de xícara de guandú fresco
3 folhas de salsinha picada
1 xícara de arroz de grão largo, lavado e escurrido
2 xícaras de agua
1 colher (chá) de sal
Como preparar
Em uma panela, aqueça o azeite e frite a cebolae o guandú por uns minutos ou até que a cebola esteja transparente.

Adicione a salsinha picada e o arroz lavado. Cozinhe uns minutos mais.

Apenas comece a ferver, reduza o fogo mais baixo e tampe a panela. Deixe por 20 minutos cozinhando sem levantar a tampa.

Não é de dar água na boca? Bom apetite!
Nota:
O guandu situa-se entre as mais importantes culturas de leguminosas, porque é capaz de produzir colheitas elevadas de sementes ricas em proteína, mesmo em solos de baixa fertilidade estando adaptada a altas temperaturas e a condições de seca Dependendo da variedade, o guandu pode ser uma planta anual ou perene de vida curta, apresentando caule lenhoso e uma raiz principal pivotante que pode penetrar um ou mais metros no solo. Numerosas raízes finas secundárias, até 30 cm da superfície, apresentam nódulos que contêm bactérias do gênero Rhizobium, que fixam simbioticamente nitrogênio atmosférico e que é cedido à planta para a formação de seus aminoácidos e proteínas. As folhas apresentam-se trifolioladas, com folíolos lanceolados ou elípticos, com 4 a 10 cm de comprimento e 3 cm de largura. As flores apresentam-se em rácemos terminais com 1,5 a 1,8 cm de comprimento, de cor amarela ou amarelo-alaranjado, podendo apresentar estandartes salpicados ou mesmo totalmente púrpura ou avermelhados. As vagens são indeiscentes, de cor verde-marrom ou púrpuras, ou mesmo verde salpicadas de marrom, de forma oblonga, com 8 cm de comprimento e 1,4 cm de largura. As sementes, entre duas e nove por vagem, são de formato aproximadamente redondo, com 4 a 8 mm de diâmetro, de cor verde ou púrpura quando imaturas e, quando maduras, apresentam cor que vai de branco, amarelo, castanho, a preto. Podem ainda apresentar cores claras salpicadas de marrom ou púrpura. As sementes são bastante duras quando secas e o número de sementes por kg varia de 1.150 a 3.630 unidades. Como existe um grande número de variedades, as plantas de guandu apresentam grande variação de porte, hábito de crescimento, características de sementes e respostas a foto-período. A maioria das variedades floresce quando os dias apresentam onze a doze horas de comprimento. Algumas são insensíveis ao comprimento do dia e florescem em qualquer época do ano. Os genótipos foram agrupados grosseiramente em duas divisões principais: Cajanus cajan var. bicolor DC, que apresentam características como porte alto, plantas perenes e tardias na produção de sementes, flores vermelhas ou com estrias púrpuras e vagens com quatro a cinco sementes, e Cajanus cajan var. flavus DC, que inclui plantas de porte baixo, produção precoce de sementes, flores de cor amarela, vagens de cor verde com duas a ires sementes.sábado, 19 de abril de 2008
Unidos venceremos!
Tanto tempo sem dar notícias gastronômicas, vocês vão pensar que não faço mais meus experimentos culinários! Não acreditem nisso...
Fiz super mercado essa semana e entre as compras da dispensa, inclui uma lata de leite de coco. Não sabia o que faria com ela até hoje...
Resolvi fazer um arroz. Era pra ser algo bem simples, mas no tempo que o arroz fritava na panela, resolvi abrir a lata de leite de coco e misturá-la ao arroz. E adicionei, alho, cebola, água, sal e pimenta. Tinha peixe temparado na geladeira e resolvi fritar as duas rebanadas de pescado na manteiga com alho. Tinha pimentão verde, apio e milho e mandei tudo pra frigideira onde fritava o pescado. A frigideira ficou pequena...
O arroz terminou de cozinhar, o peixe também, mas eu tinha visto uma receita de risoto na tele onde a chef misturava no último momento uma lata de creme de leite ao arroz. Quem não tem cão caça mesmo é lebre e então abri minha lata de leite evaporada. Pra quem não conhece, a leite evaporada é muito líquida e não tão densa como o creme de leite. Então, acendi o fogo da panela de arroz novamente e joguei por cima a leite evaporada. Acho que aqui cometi um erro craso na cozinha, mas no final deu certo.
Pra terminar misturei o arroz com o peixe desmenuzado com o pimentão, o apio e o milho. Acrescentei coentro picado e queijo ralado porque o arroz ficou sem sal.
Uma amiga-vizinha vegetariana veio me visitar e lhe ofereci essa espécie de "risoto" que fiz e disse que estava uma delícia! Disse mais, disse que eu devia escrever essa receita e assinar!
Essa semana comprei berinjela e acho que amanhã ou depois copiarei um prato delicioso que comi no "La Novena", um restaurante de comida vegetariana aqui perto de casa. Prometo não demorar muito em vir aqui novamente!
Fiz super mercado essa semana e entre as compras da dispensa, inclui uma lata de leite de coco. Não sabia o que faria com ela até hoje...
Resolvi fazer um arroz. Era pra ser algo bem simples, mas no tempo que o arroz fritava na panela, resolvi abrir a lata de leite de coco e misturá-la ao arroz. E adicionei, alho, cebola, água, sal e pimenta. Tinha peixe temparado na geladeira e resolvi fritar as duas rebanadas de pescado na manteiga com alho. Tinha pimentão verde, apio e milho e mandei tudo pra frigideira onde fritava o pescado. A frigideira ficou pequena...
O arroz terminou de cozinhar, o peixe também, mas eu tinha visto uma receita de risoto na tele onde a chef misturava no último momento uma lata de creme de leite ao arroz. Quem não tem cão caça mesmo é lebre e então abri minha lata de leite evaporada. Pra quem não conhece, a leite evaporada é muito líquida e não tão densa como o creme de leite. Então, acendi o fogo da panela de arroz novamente e joguei por cima a leite evaporada. Acho que aqui cometi um erro craso na cozinha, mas no final deu certo.
Pra terminar misturei o arroz com o peixe desmenuzado com o pimentão, o apio e o milho. Acrescentei coentro picado e queijo ralado porque o arroz ficou sem sal.
Uma amiga-vizinha vegetariana veio me visitar e lhe ofereci essa espécie de "risoto" que fiz e disse que estava uma delícia! Disse mais, disse que eu devia escrever essa receita e assinar!
Essa semana comprei berinjela e acho que amanhã ou depois copiarei um prato delicioso que comi no "La Novena", um restaurante de comida vegetariana aqui perto de casa. Prometo não demorar muito em vir aqui novamente!
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